🧠 Zuckerberg divide o Superintelligence Labs em quatro equipes
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, aprovou uma ampla reorganização da divisão de IA da empresa, o Meta Superintelligence Labs (MSL), separando-o em quatro unidades: um TBD Lab para modelos fundamentais no estilo LLaMA, a equipe de Fundamental AI Research (FAIR), um grupo de Produtos & Pesquisa Aplicada e uma equipe de Infraestrutura (MSL Infra). A medida reflete a frustração com desempenhos passados e uma pressão urgente rumo à inteligência artificial geral.
https://www.nytimes.com/2025/08/19/technology/mark-zuckerberg-meta-ai.html
🔲 NVIDIA planeja chip de IA mais rápido para a China, apesar de restrições
A NVIDIA está desenvolvendo um novo chip de IA baseado na arquitetura Blackwell para a China, projetado para superar o H20 e ainda permanecer dentro dos limites de exportação dos EUA. Batizado de B30A, pode começar a ser enviado já no próximo mês. A aprovação regulatória ainda é incerta, já que Washington avalia preocupações de segurança. O chip pode ajudar a NVIDIA a manter espaço frente a rivais locais em ascensão, como a Huawei.
https://www.reuters.com/world/china/nvidia-working-new-ai-chip-china-that-outperforms-h20-sources-say-2025-08-19/
🤖 DeepSeek lança V3.1 com janela de contexto ampliada
A chinesa DeepSeek lançou a versão 3.1 de seu modelo de IA, trazendo melhorias no tratamento de contextos longos para interações mais coerentes e sustentadas. Anunciada via WeChat, a atualização expande a V3 com melhor memória e capacidade de resposta. A documentação técnica ainda é limitada, mas a empresa de Hangzhou convida usuários a testar conforme amplia sua presença no mercado de LLMs.
https://startupnews.fyi/2025/08/19/chinas-deepseek-releases-v3-1-boosting-ai-models-capabilities/
⚡ China resolve demanda energética da IA enquanto a rede dos EUA enfrenta gargalos
Enquanto o crescimento da IA nos EUA é prejudicado por restrições de energia, a China trata o consumo energético de data centers como um problema já “resolvido”, segundo Rui Ma, do Tech Buzz China. Em visitas a polos de IA no país, Ma constatou que a energia é vista como questão superada — ao contrário dos EUA, onde ainda é gargalo crítico. Com a infraestrutura de IA já rivalizando com o consumo de massa, essa diferença pode redefinir a liderança tecnológica global.
https://www.reddit.com/r/Futurology/comments/1mrqrt9/ai_experts_return_from_china_stunned_the_us_grid/
O avanço da IA nos Estados Unidos impulsiona o crescimento, mas consome energia, capital e equilíbrio.

O crescimento econômico dos Estados Unidos é cada vez mais impulsionado pela infraestrutura de inteligência artificial. Investimentos em data centers, chips e melhorias na rede elétrica já respondem por até 40% do crescimento recente do PIB, liderados por gigantes de tecnologia que apostam no retorno de longo prazo da IA. Ashburn, na Virgínia, tornou-se um ponto central, com data centers consumindo uma fatia impressionante da eletricidade regional.
Mas esse boom está distorcendo a economia em geral. Setores tradicionais, como habitação e manufatura, estão sendo pressionados pela alta dos juros e dos custos de energia. À medida que a IA consome mais capital e energia, outras indústrias ficam paralisadas. Se a expansão da IA desacelerar, os EUA podem enfrentar um pouso forçado.
https://www.economist.com/finance-and-economics/2025/08/18/how-americas-ai-boom-is-squeezing-the-rest-of-the-economy
Bilhões investidos, mas pouco retorno: a aposta da Corporate America em IA ainda não deu resultado — por enquanto.

Apesar de terem investido quase US$ 62 bilhões em IA generativa neste ano, a maioria das empresas relata pouco ou nenhum impacto nos lucros. Enquanto fornecedores de tecnologia como Microsoft e NVIDIA colhem ganhos iniciais, impressionantes 42% das companhias abandonaram projetos-piloto de IA, citando falhas técnicas e resistência humana. Analistas afirmam que a IA está entrando no “vale da desilusão”, repetindo ciclos tecnológicos anteriores em que o hype superou os resultados. Em artigo recente no New York Times, Steve Lohr destacou que esse ciclo de promessas exageradas e entregas abaixo do esperado há muito define a adoção de tecnologias emergentes.
Algumas empresas, como JPMorgan e USAA, registram avanços incrementais — economizando tempo ou aumentando a produtividade em áreas específicas —, mas ganhos de eficiência em larga escala ainda são difíceis de alcançar. Executivos insistem que a transformação da IA virá, mas não no ritmo que Wall Street espera.
https://www.nytimes.com/2025/08/13/business/ai-business-payoff-lags.html
Novo implante cerebral decodifica a fala interna e traz esperança para a comunicação não verbal.

Pesquisadores desenvolveram uma interface cérebro-computador capaz de decodificar pensamentos não falados — capturando o monólogo interno com até 74% de precisão. Diferente de sistemas anteriores, esse BCI não exige que o usuário tente articular palavras, reduzindo o esforço físico de pessoas com condições como ELA ou paralisia decorrente de AVC. O estudo, publicado na revista Cell, representa um marco na tradução da atividade cerebral interna em linguagem utilizável.
Questões éticas surgem, incluindo o risco de ler pensamentos não intencionais. Para enfrentar isso, os pesquisadores adicionaram um gatilho mental por senha — “chitty chitty bang bang” — para ativar a decodificação. É uma salvaguarda engenhosa em um campo onde a leitura da mente já não é apenas ficção científica.
https://www.livescience.com/health/neuroscience/new-brain-implant-can-decode-a-persons-inner-monologue