🖥️ EUA e AMD fecham pacto de US$ 1 bilhão para supercomputadores de IA
Os EUA e a AMD construirão dois supercomputadores movidos por IA em um acordo de US$ 1 bilhão para acelerar pesquisas em energia nuclear, câncer e segurança nacional. O primeiro, chamado Lux, entra em operação em seis meses usando chips AMD MI355X; o segundo, Discovery, está previsto para 2029. Ambos visam impulsionar a computação científica do país.
https://www.cnbc.com/2025/10/27/amd-us-department-of-energy-partnership.html
🔲 Qualcomm revela chips de IA para enfrentar a NVIDIA
A Qualcomm lançou novos aceleradores de IA nesta segunda-feira, incluindo o Snapdragon 6s Gen 4, que — segundo a empresa — aumenta a performance de CPU em 36% e a velocidade de GPU em 59%. Também antecipou os chips AI200 e AI250 para 2026–2027. As ações da Qualcomm subiram 12% após o anúncio.
https://finance.yahoo.com/news/qualcomm-unveils-ai-chips-says-184457728.html
📖 MiniMax-M2 surge como líder em uso de ferramentas agentic
O modelo possui arquitetura mixture-of-experts esparsa com 230 bilhões de parâmetros (10 bilhões ativos) e, segundo reportes, alcança nível semelhante aos sistemas proprietários como GPT-5 (thinking) e Claude Sonnet 4.5 em benchmarks de programação, raciocínio e fluxos agentic.
https://venturebeat.com/ai/minimax-m2-is-the-new-king-of-open-source-llms-especially-for-agentic-tool
🗣️ Startup saudita lança sistema operacional baseado em voz
A empresa Humain lançará nesta semana o Humain One, um sistema operacional controlado por voz que pretende substituir interfaces tradicionais com ícones. Com apoio do fundo soberano da Arábia Saudita, o sistema está em uso interno desde maio. O CEO Tareq Amin afirma que os usuários apenas “dirão sua intenção”.
https://www.reuters.com/world/middle-east/saudi-ai-firm-humain-unveils-6-gigawatt-data-centre-plan-new-ai-operating-system-2025-10-27/
Explosão impulsionada por bilhões ou bolha prestes a estourar?

O resumo: Evan Gorelick, do The New York Times, analisou se a disparada das ações de inteligência artificial aponta para um crescimento sustentável ou para uma bolha prestes a estourar. Empresas de IA, lideradas por NVIDIA, Amazon e Meta, são responsáveis por mais de 80% dos ganhos do mercado americano este ano, impulsionadas por investimentos inéditos em infraestrutura e forte otimismo dos investidores. Porém, com avaliações altíssimas e retorno limitado no curto prazo, líderes do setor alertam para um possível ajuste semelhante ao estouro da bolha das pontocom.
Destaques:
- Empresas de IA impulsionaram 80% dos ganhos do mercado de ações dos EUA em 2025, lideradas por apostas gigantes em infraestrutura feitas por NVIDIA, Amazon e Meta.
- As vendas trimestrais da NVIDIA subiram 56%, reforçando a confiança na “hipótese de escalonamento” — a crença de que mais dados e computação melhoram continuamente os modelos de IA.
- As maiores empresas de tecnologia já representam mais de um terço do valor do S&P 500, com valuations médios de 70 vezes o lucro, acendendo alertas de correção.
- Apesar da adoção massiva, 80% das empresas relatam nenhum impacto relevante no faturamento com IA generativa, alimentando a percepção de que o investimento atual é especulativo.
O que vem pela frente:
A disparada das ações de IA está reformulando a lógica do mercado, mas depende de avanços tecnológicos futuros que ainda são incertos. O movimento lembra grandes ciclos de investimento em tecnologia, porém o abismo entre a promessa e o impacto real já gera ceticismo e vigilância.
https://www.nytimes.com/2025/10/27/briefing/is-ai-a-bubble.html
A IA corrige a “economia do golpe”, empoderando consumidores

O resumo: A The Economist argumenta que a inteligência artificial está desmontando os desequilíbrios de informação que permitiam que vendedores e prestadores de serviço cobrassem mais ou enganassem consumidores. Com ferramentas de IA amplamente acessíveis, qualquer pessoa pode analisar contratos, negociar preços e avaliar serviços com precisão quase profissional — reduzindo ganhos de setores que lucravam com a falta de informação do público. Há sinais iniciais de maior eficiência no mercado, mas o impacto de longo prazo depende da alfabetização digital dos consumidores e de como empresas usarão suas próprias IAs em resposta.
Destaques:
- Ferramentas de IA reduzem pagamentos excessivos em áreas como leasing de veículos, saúde e serviços residenciais, ao democratizar informação especializada.
- Estudo de Stanford mostrou que 49% das reclamações financeiras assistidas por IA geraram ressarcimento, contra 40% das escritas apenas por humanos.
- 25% dos gastos de consumidores nos EUA ainda ocorrem em mercados com forte assimetria de informação — queda em relação aos 30% do ano 2000.
- Empresas já usam IA para se defender, levantando preocupações sobre uma “corrida armamentista” entre compradores e vendedores equipados com IA.
O que vem pela frente:
A IA começa a cumprir a promessa de nivelar o jogo, ajudando consumidores a tomar decisões mais inteligentes, rápidas e justas. Porém, seu poder transformador dependerá não só do acesso à tecnologia, mas da capacidade das pessoas de usá-la — e da velocidade com que empresas reagirem.
https://www.economist.com/finance-and-economics/2025/10/27/the-end-of-the-rip-off-economy